Versos Que Não Fiz

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AQUELES MARES




Saudade daqueles mares tranquilos, serenos...
Daquela praia paradisíaca, daquela areia macia
Onde acariciávamos e aquecíamos os pés
Eu e tu: nossos, de corpo e alma...
Deixavá-mos pegadas pra trás,
E seguíamos juntos à frente...
Ao encontro dos nossos sonhos
Lembra-te daquelas pedras em que escalávamos
E, depois de muito andar, encontrávamos um recanto
As ondas beijando com força as pedras,
Eu feliz feito criança,
brincando de pular ondas
Os cabelos voando aos sabores do vento
Tu me olhavas, intenso ...
E olhavamos juntos pro céu azul...
Deitados sobre as pedras, sol quente na pele
Aquecendo o desejo ...
Gaivotas voavam no céu
Acenando pro nosso amor
Me lembro claramente da cena
Queríamos ficar naquele instante pra sempre
Paz ... céu ... sol .... amor ...
E, subitamente ...
Nada mais importava:
Beijos quentes, ardentes
Natureza aflorando nas veias
Braços e corpos entrelaçados
Respirações ofegantes, afagos...
Juntos voamos rumo ao prazer infinito
Daquele instante...
Momento marcante, daqueles que ficam
Pra sempre na memória
A nossa história
Guardada naquele lugar paradisíaco
E nos nossos corações
Aqueles mares
Nossos andares
Todos os prazeres
Em um só tempo
Mar....areia...vento
Beijos...sussurros...tormentos...
Eternizando
Na minha pele
Na tua boca
No nosso gozo
Completo deleite
Nunca esquecerei
Aqueles dias
E os luares
As maravilhas
D'Aqueles mares...

( lembranças... )

OBS: fotos - arquivo pessoal.




3 comentários:

Bruna Crespo disse...

Uaaaaau!!!

Imagens, linguagem que eu adoro! Porque elas são, infinitamente, para além do que delas intuimos... São mundos e mundos e mundos.

Quanto a "AQUELES MARES", me senti beijada por suas ondas daqui. Repito: ler você, sua poesia, é sempre mergulhar em um vulcão de sensações...

Beijos de alma, lindona!

Dulce Miller disse...

Vendo teu post eu lembrei de um que fiz no meu Norte também. Eu sou do mar, Flavinha. Sempre digo que um dia, ainda vou morar bem pertinho dele, meu maior sonho, contemplar o horizonte todas as manhãs, em todos os finais de tarde.
O mar é fonte da minha maior inspiração e morro de saudades... principalmente de mim, de memórias tolas que insistem em ter o mar como pano de fundo...

Beijos, girassol!

Tatiana Kielberman disse...

Querida Flavinha,

Como sempre, me deliciando com seus poemas por aqui. Lindos, sensíveis e emocionantes!!

O mar me traz grandes lembranças de pessoas mais do que especiais. E, para mim, ele também simboliza a vida, com seus altos e baixos, indas e vindas.

Você retratou isso e muito mais em sua poesia.

Parabéns!!!

Um beijo de quem já é sua fã!