Versos Que Não Fiz

terça-feira, 14 de junho de 2011

O dom da palavra


A palavra, desperta do seu sono,
brinca de emocionar
a quem escreve, a quem lê.
Faz vibrar todos os sentidos
como melodia que encanta
o paladar
Quase é possível palpar...
Palavra é como borboleta
tem asas
vive de liberdade...
Magia da escrita
impressa no olhar
A palavra imagina
o olho de quem a lê
Ela é sábia,
a todos conduz...
Faz voar, transbordar
Levitar.

6 comentários:

Lucas disse...

Muito belo!
Parabéns!
Bjs!

Dulce Miller disse...

Palavras que fazem sonhar, viajar, chorar, emocionar. Ter o dom da palavra é ter o dom da vida!

Olho no olho. disse...

As palavras são um ato de liberdade responsável. Quando as soltamos são como as folhas que caem das arvores e são levadas pelo vento do outono e não sabemos aonde cairão, nem quais efeitos provocarão.
As suas germinam delicadeza e beleza.
Parabéns por mais essa poesia.

Tatiana Kielberman disse...

As palavras têm uma capacidade absolutamente indescritível, querida Flavinha!

Assim como as suas, desses versos, que encantam e deslumbram....

Beijos, amei!!

Manoel disse...

As palavras, borboletas encantadas, nos conduzem através de belos poemas sobre o ato de escrever, como este com o qual você nos presenteou. Adorei!

Cristiano Melo disse...

Foucault escreveu que dar nomes a algo é matar este algo. A palavra, a frase, a oração, enfim o texto, transpira odores se prestarmos atenção. Neste caso, não denominemos o algo de ler teu poema, pois, segundo Foucault, a estaremos sufocando. Eita que viajei agora, hein?! Foram tuas palavras com as reticências. rs
Beijos