Não preciso ser direta
Em alguns textos que escrevo
Gosto tanto de incitar tua visão
De testar tua imaginação
Te fazer voar...
E eu,
Me entrego à poesia
Mas isso não significa que tenhas
Que me entender, me decifrar
Basta que leia nas entrelinhas
Minhas bem ( ou mau ) traçadas linhas
Duvido muito do que quero dizer
Às vezes me surpreendo com o final
Quando no início apenas quero cantar
E me vejo dançando e te chamando
Pra nos meus versos penetrar ...
Não te acanhes, venha
Vamos permitir nosso momento
De entrega às palavras, ao vento
Devaneios
Desajustes
Devassados
Desnorteados
Quero estar na janela do teu quarto
E à noite
Chegar junto com a lua
Nua e crua
Em teus sonhos adentrar
Vamos , vem comigo ...
Te levo pela mão rumo ao céu
Flutuando na imensidão
Pra cama macia das nuvens
Cantando em teus ouvidos
A canção que te enfeitiça
Como o canto da sereia
E da fada maldita
Minha voz assim :
Embriagada de desejo e de volúpia
Eis que o verso tomou-me as mãos
Tirou-me o senso (veja!)
Fez-me escrava,
E aqui me entrego ...
Tens o livre arbítrio de escolher
Em tua mente, em teu querer
O ápice destes versos embriagantes...
Te deixo interpretar
O que quiseres
O que vires e encaixares
O que tiveres vontade de palpar
E colocar em tuas mãos...
Te entrego agora, neste momento,
As delícias e as malícias
Contidas neste espaço
Nas macias curvas alvas
Das minhas suaves entrelinhas ...
Em alguns textos que escrevo
Gosto tanto de incitar tua visão
De testar tua imaginação
Te fazer voar...
E eu,
Me entrego à poesia
Mas isso não significa que tenhas
Que me entender, me decifrar
Basta que leia nas entrelinhas
Minhas bem ( ou mau ) traçadas linhas
Duvido muito do que quero dizer
Às vezes me surpreendo com o final
Quando no início apenas quero cantar
E me vejo dançando e te chamando
Pra nos meus versos penetrar ...
Não te acanhes, venha
Vamos permitir nosso momento
De entrega às palavras, ao vento
Devaneios
Desajustes
Devassados
Desnorteados
Quero estar na janela do teu quarto
E à noite
Chegar junto com a lua
Nua e crua
Em teus sonhos adentrar
Vamos , vem comigo ...
Te levo pela mão rumo ao céu
Flutuando na imensidão
Pra cama macia das nuvens
Cantando em teus ouvidos
A canção que te enfeitiça
Como o canto da sereia
E da fada maldita
Minha voz assim :
Embriagada de desejo e de volúpia
Eis que o verso tomou-me as mãos
Tirou-me o senso (veja!)
Fez-me escrava,
E aqui me entrego ...
Tens o livre arbítrio de escolher
Em tua mente, em teu querer
O ápice destes versos embriagantes...
Te deixo interpretar
O que quiseres
O que vires e encaixares
O que tiveres vontade de palpar
E colocar em tuas mãos...
Te entrego agora, neste momento,
As delícias e as malícias
Contidas neste espaço
Nas macias curvas alvas
Das minhas suaves entrelinhas ...
9 comentários:
Flávia,
Interessante este jogo dúbio que utiliza em seus poemas. Neste, dá a impressão de ser um convite particular e, ao mesmo tempo, um convite ao leitor, qualquer leitor (mas quando é um leitor então é pessoal, vixe, me confundi e confundi o comentário, risos) sobre o passear pelo teu céu de letras. Poema convite a sonhar, e você como guia nesse espaço impalpável.
Boa leitura
Parabéns
Beijo
hahahahahaha
Bah, agora eu confundi a mim mesma...
Não apenas ao leitor, Cristiano.
Eita, a cabeça da gente é doida ( a minha, pelo menos , é...) rsrs
Ah as entrelinhas...
Sempre elas...
beijo !
ind'ontem screvivi isso:
"Ferir-me de morte é não ler o que te deixei nas entrelinhas."
http://twitter.com/euHOJE/status/29104176432
Entrelinhas é vazio de voar...
bjs só pra ti!
Adorei o poema, bela!
Faz divagar, pensar ;) Entrelinhas são sempre frestas para se achar.
Beijos
Faço minhas as palavras de Cristiano. A gente acaba não sabendo pra quem é convite. rsrsrs
Lindo, lindo.
Como queria que esse poema fosse pra mim, meu... só meu...
Lindo Flávia!
Parabéns, corre palavras em sua veia... Deve ser lindo até ouvir sua respiração...
Já tinha lido, mas esquecido de comentar, às vezes faço isso, pura distração, desculpe...
O que posso dizer além de que o poema é instigantemente lindo?
Que tu és das entrelinhas, eu sou das reticências(...)
Beijos
Já disse que adoro "entrelinhas"? De paixão... E poesia dá espaço pra ela nascer, entre-linhas. Entre-caminhos, entre-sentimentos, entre-nós (poeta, leitores, destinatário... rs), entre-tudo... Vielas nas quais se constroem enigmas... E eu gosto muito dos teus, moça!
Beijo de entre-linhas, poeta! rs ;)
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