Há tempos em que a palavra se esconde
Brincando com o poeta
Num ( in ) voluntário jogo de criança.
O paradeiro do verso é a estrada
Viajando pra reencontrar seu amor
A poesia que tanto sente falta.
Mas quando a poesia decide repousar
É como menina que precisa de colo
De uma canção de ninar
Pra descansar
Se acalmar
As mazelas apagar
E depois voltar revigorada
Saudável e corada
Água potável pra beber
Alimento pra alma aquecer
Pros braços fortalecer
Pro amor renascer
Das cinzas da solidão
Da imensidão da escuridão
Que o poeta se encontrava.
O silêncio muito que é necessário
Não há como negar
Pra que possa um simples ruído escutar
Um sussurro sentir
A respiração ofegar
O coração palpitar
Poeta, cala-te, se preciso for...
Porém volte logo
Tua ausência é sofrida
Sentida
Palpada
Tua falta é imensa
Não pense que não
A poesia te ama,
Poeta
E os versos habitam teu ser
Precisam de ti pra viver
E também pra morrer...
Então cala-te só um pouquinho
E volta de mansinho
Enche essa folha de sentimentos
De momentos
De lamentos
De contentamentos
Porque sem ti
O mundo perde a cor
A vida fica sem sentido
A flor nasce sem frescor
Volta, poeta, volta...
Pros braços do teu poema
Que de ti sobrevive
Cada vez mais tomado de amor
De paixão infinita
E de imenso querer.
OBS: Este texto foi inspirado pela bela poesia de Cristiano Siqueira : "Amor além dos poemas de amor(XX - o poeta está cansado)"
http://www.poetacristianosiqueira.blogspot.com/
Brincando com o poeta
Num ( in ) voluntário jogo de criança.
O paradeiro do verso é a estrada
Viajando pra reencontrar seu amor
A poesia que tanto sente falta.
Mas quando a poesia decide repousar
É como menina que precisa de colo
De uma canção de ninar
Pra descansar
Se acalmar
As mazelas apagar
E depois voltar revigorada
Saudável e corada
Água potável pra beber
Alimento pra alma aquecer
Pros braços fortalecer
Pro amor renascer
Das cinzas da solidão
Da imensidão da escuridão
Que o poeta se encontrava.
O silêncio muito que é necessário
Não há como negar
Pra que possa um simples ruído escutar
Um sussurro sentir
A respiração ofegar
O coração palpitar
Poeta, cala-te, se preciso for...
Porém volte logo
Tua ausência é sofrida
Sentida
Palpada
Tua falta é imensa
Não pense que não
A poesia te ama,
Poeta
E os versos habitam teu ser
Precisam de ti pra viver
E também pra morrer...
Então cala-te só um pouquinho
E volta de mansinho
Enche essa folha de sentimentos
De momentos
De lamentos
De contentamentos
Porque sem ti
O mundo perde a cor
A vida fica sem sentido
A flor nasce sem frescor
Volta, poeta, volta...
Pros braços do teu poema
Que de ti sobrevive
Cada vez mais tomado de amor
De paixão infinita
E de imenso querer.
OBS: Este texto foi inspirado pela bela poesia de Cristiano Siqueira : "Amor além dos poemas de amor(XX - o poeta está cansado)"
http://www.poetacristianosiqueira.blogspot.com/
7 comentários:
Flávia,
Não há segurança, nada em que segurar, quando o carrinho na montanha-russa(brasileira-mundana) da vida começa a rodar. Não há freios, nem cinto de segurança, só o respirar!
Seu poema, de agora, é como esse sobe e desce no "brinquedo" metafórico, a poesia nem sempre é algo belo, escrita num momento de arroubo apaixonado. E você explora bem, neste poema, a poesia em sua nudez.
Parabéns pelo trabalho
beijos
A poeta e sua relação com a poesia... E relação envolve silêncio também. Aliás, acho que compreender silêncios é o ápice de uma relação. Seja com a pessoa amada, seja com a poesia... Amada. E você sabe, Flavinha. Sua relação com as palavras me parece muito verdadeira, guria! E é linda... :)
Beijos!
Putz Flavinha, eu sou "fãnzassa" do Cris, tu viu os fragmentos que fiz dele no blog? Bah guria, o cara é demais e teu poema pra variar, ficou lindão!!
Vou deixar aqui o link dos fragmentos pra quem ainda não viu, tá?
Fragmentos de Cristiano Siqueira - @cris_siqueira
Beijos, minha linda poet'amiga!
Vou ler , com certeza, Du!
Tbm sou super fã do Cristiano ( espero que ele não se importe de tê-lo citado aqui. Acho que não, pois ele é um doce de pessoa. )
Beijosss
Querida Flavinha,
Sei o quanto, às vezes, precisamos de silêncio, mas a grande verdade é que o poeta nunca se cala...
Ele faz espaçamentos, reflete, pausa, muda...
Mas seu interior nunca se mantém calado!
Beijos, amei demais!
Flavinha,
Eis que sinto teus sentimentos... Parabéns pelo poema. E obrigados! ;)
Beijíssimo,
Cristiano Siqueira.
Encantada por te ver aqui, poeta!
Meus sentimentos chegam até vc, de braços dados com seus versos!
Beijinhos, Cristiano!
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