O gozo final
que é o começo
do sentimento
sem nome...
o que é importante
e inesquecível
não necessita denominação
e, sim, de coração
que bata em sincronia
com o desejo
te sinto
sentes?
te escuto no silêncio
ouves?
te vejo na escuridão
enxergas?
arrepio ao teu toque
percebes?
te tenho nas mãos
quero te perder o ar
te jogar no mar
te voar no céu
da minha boca
te sorver inteiro
e te respirar
perdição...
ah, adoro me perder
e não mais
me encontrar...
que é o começo
do sentimento
sem nome...
o que é importante
e inesquecível
não necessita denominação
e, sim, de coração
que bata em sincronia
com o desejo
te sinto
sentes?
te escuto no silêncio
ouves?
te vejo na escuridão
enxergas?
arrepio ao teu toque
percebes?
te tenho nas mãos
quero te perder o ar
te jogar no mar
te voar no céu
da minha boca
te sorver inteiro
e te respirar
perdição...
ah, adoro me perder
e não mais
me encontrar...
10 comentários:
Ui, ui. Se perder de vez em sempre é bom demais. Viver na intensidade do momento.
Bjs em ti =**
E era exatamente quando se perdia, é que ela,a menina,se encontrava nos braços e nos laços que tatuavam corpos e transpirava desejos.
Desejos com falas silenciosas no esboço de dedos que rabiscavam pelo corpo que dançava nas batidas do coração pulsando,vida,amor,lascívia e paixão.
Um beijo,Flávia!
Como sempre, uma explosão de emoções!!
Lindo demais, Flavinha!
Beijos pra você!
Belo e sensual... cada palavra é como uma doce caricia!...
Beijos meus,
AL
Aiais...
Flávia, queria eu poder deixar fluir em palavras tão belas e sensuais o tesão na sua mais crua expressão...
Assim, sem vulgaridade, com sensibilidade e sensualidade...
Linda viagem! Quente, dentro de um vulcão eu diria rs
beijocas-arrepiadas
Sentimentos à flor da pele nestes versos.
Não há como não gostar.
Uma boa semana.
Algumas vezes nos queremos entre o coração e a parede
Oi, Flávia, bom dia!! Está uma linda manhã!
Um lindo, lindo poema! Muitos sentimentos começam no gozo final. Todos eles têm nome. Mas alguns são tão positivos e intensos, que não lhe queremos dar nome, e não achamos que se precise. Enquanto o temos, ele vai assim, inominado, sentindo, escutando, vendo, arrepiando, tendo nas mãos, voando, respirando, perdendo e não mais encontrando...
Apenas se o perdemos, é que diremos a alguém: “eu lhe sabia o nome... eu sabia o nome do sentimento que começa depois do gozo final, porque aquela pessoa era importante e inesquecível... o nome do sentimento era ‘felicidade’...”
Um beijo carinhoso
Marcelo Bandeira
Belíssimo!
Eu viajei em seus versos e digo que você é realmente você uma poetisa. Foi bom encontrar seu blog e ler seus versos.
Um abraço e meus parabéns.
Ah, como eu queria experimentar alguma coisa assim. Queria muito estar apaixonada por alguém, sentir a necessidade de um beijo ou carinho, e entender isso... Por enquanto fica só na imaginação mesmo...
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