Sim, bebo versos.
Trago letras.
Me embriago desvairadamente
de poema-libertação.
Sorvo mais três xícaras
do puro chá poesia.
Entro em transe com o efeito
desse líquido-sangue-quente.
Vinho venho venha te quero...
É magia...
Meu corpo transmuta
Enlouquece coração
Mente paira sobre mim
Pássaro entorpecido sou
E dessa mistura
de sentimentos-sabores
O poeta se embebeda
E exala poros afora
palavras que enternecem
e corrompem
Poesia é vício...
Trago letras.
Me embriago desvairadamente
de poema-libertação.
Sorvo mais três xícaras
do puro chá poesia.
Entro em transe com o efeito
desse líquido-sangue-quente.
Vinho venho venha te quero...
É magia...
Meu corpo transmuta
Enlouquece coração
Mente paira sobre mim
Pássaro entorpecido sou
E dessa mistura
de sentimentos-sabores
O poeta se embebeda
E exala poros afora
palavras que enternecem
e corrompem
Poesia é vício...
5 comentários:
Flávia,
Este é um dos melhores que já li até agora. O vício das letras para aplacar tantos outros vícios, ficou suave em sua verve de nuvens ao vento, delicada e sutil.
Simplesmente pura poesia.
beijos e parabéns
Bebendo um cigarro, fumando um café
absorvendo letras e rabiscando emoções!!
Vc e sua sensibilidade deliciosa
Beijos
Já diria Baudeleire,
"Embriagai-vos sem tréguas
De vinho, de virtude ou de poesia
A vossa escolha."
\o/ Uma das melhores que li! Adorei, principalmente o jogo de palavras.
Beijos
Olá Flávia,
Lindo poema!
Um narcótico, opióide, entorpecente dos fortes que experimentei. Um caminho sem volta é a sua poesia.
Um psicoativo, um "sossega-leão", um absinto, calmante. Meu vício agora. Minha droga. Seus poemas.
Maravilha seu espaço!
Bjks
Até mais
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